quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Real Madrid vence e garante vaga na Final do Mundial de Clubes com aspectos táticos interessantes



O Real Madrid foi para Marrocos como o grande favorito ao título do Mundial de Clubes.  Isso era óbvio pois estamos falando do melhor time do mundo atualmente. O Cruz Azul do México apostava em um dia fantástico do seu goleiro Corona, mas isso não aconteceu. Vitória dos merengues por 4 a 0. Vaga garantida na final e agora espera o vencedor do confronto entre San Lorenzo da Argentina e Auckland City da Nova Zelândia. Os merengues chegaram a 21 vitórias consecutivas. 

Uma vitória do Real Madrid que mostrou volume de jogo, pressão no portador da bola e criando superioridade numérica. Com posse de bola objetiva e com transição defesa-ataque executada com qualidade e velocidade. Além da compactação dos setores e claro a coletividade que também é muito importante no Futebol Moderno. Méritos do treinador italiano Carlo Ancelotti.

O treinador Luis Fernando Tena armou o Cruz Azul no 4-4-1-1, marcando com duas linhas de quatro em bloco médio-baixo. Explorando a velocidade de Rojas no contra-ataque. Torrado e Bernardello foram os volantes. Rojas pela direita e Giménez pela esquerda fechando a segunda linha de quatro. Mauro Formica era o enganche e pressionava Toni Kroos. Mais a frente o centroavante Pavone. Na minha opinião, o treinador deveria ter escalado Marco Fabián como winger pela esquerda,  que foi a principal válvula de velocidade contra o Sidney Wanderers na fase anterior. A principal válvula do time contra o Real Madrid foi Rojas pela direita que aproveitou sua velocidade nas costas de Marcelo. 

O Real Madrid entrou na habitual variação do 4-3-3 para o 4-4-2 na fase defensiva. Trocando passes no meio-de-campo e acelerando a transição ofensiva em busca do trio de ataque BBC: Benzema, Bale e Cristiano Ronaldo. Com marcação em bloco alto chegando a ter 10 jogadores no campo do adversário. Os laterais Marcelo e Carvajal avançavam simultaneamente. Toni Kroos é o volante que é fundamental para qualquer time, faz a transição defesa-ataque com qualidade no passe e executa com velocidade. Illaramendi foi o volante que fez a saída de bola, voltando entre os zagueiros para fazer a "Saída Lavolpiana". Liberando os laterais como Alas. O versátil Isco centralizava para abrir o corredor para Marcelo. O ponta Gareth Bale voltava para fechar os espaços pela direita e  Isco fazia o mesmo pela esquerda formando uma segunda linha de quatro que foi compacta e fechou as linhas de passe. Com alguns erros de balanceamento defensivo de Bale e Isco. Além do espaço nas costas de Marcelo. 



Cruz Azul no 4-4-1-1, marcando em bloco médio-baixo.  O Real Madrid na habitual variação do 4-3-3 para o 4-4-2 na fase defensiva. Em alguns momentos Illaramendi voltava entre os zagueiros para fazer a "saída lavolpiana", com os laterais ( Marcelo e Carvajal) avançando simultaneamente. Muita movimentação do trio de ataque " BBC": Benzema,  Bale e Cristiano Ronaldo. Além do versátil Isco com liberdade para se movimentar na faixa central e pelo flanco esquerdo.
Real Madrid pressionava o portador da bola e fechava as linhas de passes. Pressão na saída de bola do time mexicano, que se salvou quando Cristiano Ronaldo perdeu um gol que não costuma perder no início da partida. Rojas até fez uma boa jogada pela direita que não foi aproveitada pelo centroavante Pavone, Marcelo deixava uma avenida nas costas para Rojas. A resposta dos merengues foi rápida em chute de Karim Benzema para fora com muito perigo.  Aos 14 minutos, Toni Kroos cobrou a falta o goleiro Jesús Corona falhou  e Sergio Ramos cabeceou para fazer 1 a 0 para os merengues. 



No flagrante tático, o volante Illaramendi entre os zagueiros executando a "Saída Lavolpiana", com os dois zagueiros abertos e os laterais (Marcelo e Carvajal) avançando simultaneamente para o ataque.   (Reprodução: SporTV)

O Flagrante do Real Madrid com 10 jogadores ocupando o campo do Cruz Azul, os dois laterais bem abertos e Sergio Ramos com a bola distribuindo passes de trás, isso aconteceu em vários momentos na Partida. Porque Toni Kroos foi marcado individualmente pelo meia-atacante/enganche Mauro Formica,  a outra opção foi a "saída lavolpiana" como mostrei no flagrante anterior. O Cruz Azul bem compactado e fechado com duas linhas de quatro.  (Reprodução: SporTV)

O Cruz Azul continuou chegando com perigo explorando a velocidade de Rojas pela direita. Aos 30 minutos, Cristiano Ronaldo que estava pela direita fez a inversão de jogo para Isco, que recebeu e tocou para Toni Kroos que chutou  para boa defesa de Corona. O segundo gol do Real, saiu após boa jogada de Carvajal pela direita e tocou para Benzema que ganhou na velocidade contra Flores e fez 2 a 0 para o Real.   Aos 38 minutos, o árbitro marcou um pênalti duvidoso de Sérgio Ramos em Pavone.  Quem foi bater foi Torrado que foi o herói da classificação na fase anterior marcando 2 gols de pênalti. Mas ele bateu mal e Casillas defendeu. Pouco depois, mais um erro defensivo e Illaramendi errou o passe e deixou Pavone na cara do gol, mas o centroavante desperdiçou mais uma chance.

O Real Madrid comandou a posse de bola com 57,7% no primeiro tempo. Com uma Posse de bola objetiva e finalizou 8 vezes (seis no alvo) contra 6 (duas no alvo) do time mexicano. O Real Madrid que trocou 274 passes com 92% de aproveitamento e o time mexicano trocou 163 passes com 90% de aproveitamento. O Real Madrid mesmo trocando 111 passes a mais teve um aproveitamento maior que o adversário

No segundo tempo, o Real diminuiu o ritmo, mas não demorou para fazer o terceiro gol que saiu em jogada do trio BBC. Benzema enfiou para Cristiano Ronaldo que fez o cruzamento/passe para Gareth Bale livre fazer o gol. A partir do gol, o time ficou trocando passes no meio-campo e saindo com velocidade nos contragolpes.  Cristiano Ronaldo tentou fazer dois golaços. Primeiro de "Bicicleta". Depois, Gareth Bale fez o cruzamento e ele finalizou de letra. Corona defendeu as duas. O treinador Luis Fernando Tena fez duas substituições, saiu Giménez e Pavone para entrada de Marco Fabián e Pablo Barrera. Continuou marcando com duas linhas de quatro no 4-4-1-1, mas atacando no 4-2-3-1. Barrera pela direita e Fabián pela esquerda como wingers. Formica como meia-central e Rojas como "falso nove". Carlo Ancelotti tirou Sergio Ramos que estava com amarelo e colocou Varane. Barrera na sua primeira jogada, chutou forte na trave. 


Cristiano Ronaldo não fez gol, mas deu uma assistência para Gareth Bale no terceiro gol e rolou para Isco driblar Fabián e Bernardello para fechar a goleada dos merengues. Carlo Ancelotti tirou Toni Kroos e Isco para entrada de Sami Khedira e Jesé Rodríguez. O treinador mexicano tirou Rojas para entrada de Ismael Valadez na função de centroavante. O Real jogou explorando a velocidade de Jesé pela esquerda. Khedira fez a mesma função de Kroos,  mas com menos qualidade e velocidade.  Cristiano Ronaldo, Benzema, Jesé e Bale com liberdade para movimentar no setor ofensivo. Khedira ainda cabeceou na trave e Cristiano Ronaldo cobrou uma falta para boa defesa de Corona. 

O Real Madrid comandou a posse de bola com 54,1% e finalizou 20 vezes (15 no alvo). O Cruz Azul finalizou 14 Vezes (6 no alvo). O time espanhol trocou 531 passes com 91% de aproveitamento e o time mexicano trocou 386 passes com 92% de aproveitamento. 


* Estatísticas retiradas do Footstats

Por: José Victor
Twitter: @josevitor83 












terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O Palmeiras jogou futebol de time rebaixado, mas quatro times foram ainda pior que ele



O Palmeiras no período de Dorival Júnior, executou o 4-3-1-2, com um volante central, um saindo pela direita e o outro pela esquerda, com um meia-armador/enganche. Além de um centroavante (Henrique) e um atacante pelos flancos que ficou entre Diogo, Cristaldo, Mouche e Mazinho. Não dar para falar de todos os jogadores, pois era incrível como Dorival mudou os jogadores durante o período no comando. No total a temporada do Palmeiras se resume assim: Escolhas erradas de jogadores e de treinadores. Além da falta de planejamento a médio e longo prazo da diretoria que fez mais de 35 contratações e poucos foram utilizados na "decisão", e acabou apostando durante o campeonato em garotos das categorias de base: João Pedro, Victor Luis, Gabriel Dias, Nathan e Renato que jogaram na partida de ontem - com alguns de qualidade. Em alguns jogos, executou o 4-3-2-1, como contra o São Paulo no Morumbi.

O Palmeiras entrou no 4-2-3-1, com Gabriel Dias e Renato como volantes. Sem saída de qualidade, teve dificuldade com a transição defesa-ataque muito lenta. Com o machucado Valdivia alternando entre o centro e a direita com Wesley que jogou como Meia-central e Mazinho pela esquerda na linha de três do 4-2-3-1. Que tinha Henrique como centroavante, o artilheiro do Palmeiras, mas que perdeu vários gols durante o campeonato. A principal jogada do Palmeiras era pela direita com João Pedro, Valdivia, Renato e aproximação de Wesley. O Alviverde executou a marcação em bloco médio.

O Atlético-PR entrou no habitual 4-2-3-1, diferente do Palmeiras com velocidade na transição defesa-ataque. Com Otávio, o volante mais recuado veio buscar o jogo entre os zagueiros. Além de Paulinho Dias que teve boa qualidade na transição, e executou uma boa marcação. Mesmo com o goleiro Weverton abusando de lançamentos foram 26(8 certos) em toda a partida. Na linha de três: Douglas Coutinho pela direita e Marcos Guilherme pela esquerda como wingers, e o jovem Nathan como meia-armador. Mais a frente Dellatorre com mobilidade e saindo para os flancos, principalmente o esquerdo, pois Lúcio perdia praticamente todos os lances. O Furacão executou a marcação em bloco médio-baixo, fechando com duas linhas de quatro, com os wingers Douglas Coutinho e Marcos Guilherme, marcando os avanços dos laterais adversários e deixando Nathan e Dellatorre mais a frente no 4-4-2/4-4-1-1, dependendo do posicionamento de Nathan.




Início de partida: Atlético-PR no 4-2-3-1, marcando com duas linhas de quatro no 4-4-2/4-4-1-1, em bloco médio. Já o Palmeiras no 4-2-3-1, com muita movimentação e pouca penetração e armação. Obs: lados iniciais da partida



O Atlético-PR começou melhor, deixando os zagueiros do Palmeiras com a liberdade, pois eles não tem a qualidade de passe. O Furacão teve uma grande oportunidade, Dellatorre fez uma boa jogada pela esquerda e chutou para grande defesa de Fernando Prass, no rebote, a bola sobrou para Nathan que chutou e Gabriel Dias salvou na linha. Não adiantou, em escanteio, Ricardo subiu livre e cabeceou para fazer 1 a 0 para o Furacão no Allianz Parque.

O Palmeiras tinha Valdivia buscando o jogo, mesmo sem condição física. O chileno foi o jogador que mais acertou passes na partida (49) e que mais errou (14), além de ser o jogador que mais sofreu faltas (4). Estatísticas, para mostrar que ele foi guerreiro durante toda a partida, e é essencial para uma equipe muito fraca, que não pode depender apenas do chileno e fazer contratações para todas as posições do time. O volante Gabriel Dias penetrou na área e chutou para o gol, a bola foi na mão do zagueiro Dráusio - que estava com o braço aberto, e o árbitro marcou um pênalti polêmico. O centroavante Henrique, bateu bem e empatou a partida, fazendo o primeiro gol oficial do Palmeiras no Allianz Parque. O goleiro Weverton não pulou na bola - mais não acho que tenha sido por mala branca. 

O goleiro Fernando Prass salvou o Palmeiras em dois lances. No primeiro, Nathan fez boa jogada pela direita e Prass cortou o cruzamento. No segundo, novamente Nathan que  driblou Lúcio e chutou para uma grande defesa de Fernando Prass. 




No flagrante tático, mostra um pouco do 4-2-3-1 do Palmeiras, com Valdivia com a bola no círculo central, Wesley  no meio e Mazinho pela esquerda. Com a falta de transição defesa-ataque do Palmeiras - Valdivia buscou muito o jogo entre os volantes. Renato o volante que jogou mais pela direita, abriu para receber a bola. Nesse lance, a defesa do furacão estava desorganizada. Marcos Guilherme estava marcando o avanço do lateral-direito João Pedro, deixando o espaço vazio para Renato. Esse era o principal erro de balanceamento defensivo do furacão na partida. Reprodução: SporTV


No flagrante acima, o balanceamento defensivo do furacão está correto,  Douglas Coutinho fechando pela direita e Marcos Guilherme pela esquerda, com Paulinho Dias e Otávio no centro da segunda linha de quatro. Apenas Dellatorre e Nathan mais a frente. Palmeiras sem qualidade técnica para armar e penetrar, fez o gol em cobrança de pênalti.  Reprodução: SporTV

O Palmeiras com maior posse de bola no primeiro tempo (61,3%), mas finalizou apenas quatro vezes no alvo contra seis do Atlético-PR. O Palmeiras executou nove viradas de jogo para tentar penetrar na compactação curta do Atlético-PR, sem muito sucesso.

Na volta para o segundo tempo, o alviverde voltou adiantando suas linhas de marcação. Em boa jogada de João Pedro, Mazinho chutou para fora. Dorival tentou mudar algo, tirou Wesley, que saiu muito vaiado pela torcida e entrou Cristaldo. Com isso passou a jogar no 4-4-2, Valdivia passou a jogar centralizado e Mazinho pela esquerda. Deixando o corredor direito para a infiltração do lateral-direito João Pedro. Também pela direita, o Atlético-PR levou muito perigo como no primeiro tempo. Mesmo sem Sueliton que é o lateral-direito mais ofensivo e não jogou. Mário Sérgio que não é muito ofensivo. Mas com um time aberto como o do Palmeiras até ele atacou. Ele fez uma linda jogada e deixou Lúcio no chão, mas chutou para fora. O zagueiro Nathan saiu machucado para entrada de Victorino. Que situação do Palmeiras. Valdivia enfiou uma linda bola para Cristaldo que não teve a mesma categoria e chutou em cima de Weverton. Dorival Júnior tirou o esforçado Mazinho para entrada de Pablo Mouche. Passando a jogar no 4-3-3, com marcação em bloco médio-alto. Mouche pela esquerda, Henrique como centroavante e Cristaldo pela direita no ataque. Com Valdivia armando as jogadas.

O treinador Claudinei Oliveira foi inteligente, tirou Nathan que caiu de rendimento no segundo tempo, como todo o setor ofensivo para entrada do volante Matteus com isso terminou fechado no 4-5-1, marcando em bloco médio-baixo. Douglas Coutinho pela direita e Marcos Guilherme fechando os flancos na linha de cinco a frente da defesa. Que ainda tinha Paulinho Dias, Matteus e Otávio por dentro. Com Dellatorre mais a frente. O último citado que saiu para entrada de Pedro Paulo, que entrou para fazer a função de Douglas Coutinho. Enquanto que Douglas Coutinho passou a ficar mais a frente para a puxada de contragolpes.



O Palmeiras no 4-3-3, com Valdivia esgotado. O Atlético-PR bem postado em campo, encurtando e ocupando os espaços no 4-5-1. Douglas Coutinho puxando os contra-ataques. Com a marcação encaixada do Atlético, Palmeiras pouco criou e quando armou (com Valdivia), Cristaldo perdeu o gol. Reprodução: SporTV


Formação após todas as substituições: O Palmeiras atacando no 4-3-3, sem armação, penetração e profundidade dos laterais. Já o Furacão marcando em bloco médio-baixo no 4-5-1, fechando os corredores dos laterais e saindo para os contra-ataques.

Depois das substituições, o jogo ficou nervoso e com pouca técnica de ambas equipes. Como falei no início da análise o time do Atlético-PR abusou dos lançamentos foram 58 na partida (20 certos). Com o goleiro Weverton que lançou 28 vezes (8 certos) em toda a partida. O Palmeiras com 58,7% de posse de bola, dentro da proposta executada por Claudinei, com o Atlético-PR abdicando da posse e explorando a velocidade no contragolpe. O Atlético-PR finalizou 12 vezes (6 certas) e o Palmeiras finalizou 19 vezes (5 certas). 

O Palmeiras que foi a pior defesa do campeonato com 59 gols sofridos e um ataque que fez apenas 34 gols Palmeiras, terminando o campeonato com -25 de saldo de gols. Precisa de uma reformulação em todo o elenco. Caso Valdivia permaneça, o Palmeiras não pode ficar dependente dele. Precisa de jogadores experientes e com qualidade em todos os setores. Com a provável chegada do atual diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos, onde fez um bom trabalho e foi bicampeão brasileiro. Na noite de segunda-feira, foi anunciada a saída do treinador Dorival Júnior, do diretor-executivo José Carlos Brunoro e do gerente de futebol Omar Feitosa. Uma boa notícia para os palmeirenses.

Futebol Nordestino na Série A:

Para os times Baianos, mesmo com um dinheiro um pouco maior no caixa esse ano, fizeram um péssimo ano. O Bahia por exemplo com a venda de Talisca para o Benfica, sentiu a falta principalmente de um meia-atacante e um meia-armador no elenco. Não fez boas contratações e perdeu jogos em casa, com estádio cheio. Saiu Ney Franco e voltou Ney Franco, mas nada de futebol no fraco time do Vitória. 

Com isso o único time do Norte/Nordeste vai ser o Sport, que fez uma boa aposta em Eduardo Baptista, e conquistou o Campeonato Pernambucano, foi Campeão da Copa do Nordeste e terminou na décima primeira colocação do Campeonato Brasileiro com 52 pontos e 14 pontos a mais do último clube que acabou rebaixado que foi o Vitória com 38 pontos. Um grande planejamento da diretoria do Sport, que mesmo com pressão da torcida pela demissão do treinador, em alguns momentos por conta de fracas atuações, e não o demitiu. Agora tem que manter o planejamento e fazer contratações pontuais para a próxima temporada. 




Por: José Victor 
Twitter: @josevitor83














segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Especial: A variação tática da minha Seleção da Série A do Campeonato Brasileiro de 2014



Formação: 4-4-2

Goleiro: Marcelo Grohe (Grêmio) - 27 anos
Lateral-direito: Mayke (Cruzeiro) - 22 anos
Zagueiro: Gil (Corinthians) - 27 anos
Zagueiro: Pedro Geromel (Grêmio) - 29 anos
Lateral-esquerdo: Zé Roberto (Grêmio) - 40 anos
Volante: Souza (São Paulo) - 25 anos
Volante: Lucas Silva (Cruzeiro) - 21 anos
Meia-armador: Paulo Henrique Ganso (São Paulo) - 25 anos
Meia-atacante/ Meia-armador: Ricardo Goulart (Cruzeiro) - 23 anos
Atacante: Diego Tardelli (Atlético-MG) - 29 anos
Atacante: Paolo Guerrero (Corinthians) - 30 anos

Formação: 4-2-3-1

Goleiro: Marcelo Grohe 
Lateral-direito: Mayke 
Zagueiro: Gil
Zagueiro: Pedro Geromel
Lateral-esquerdo: Zé Roberto
Volante: Souza 
Volante: Lucas Silva 
Meia-armador: Paulo Henrique Ganso
Meia-armador: Éverton Ribeiro (Cruzeiro) - 25 anos
Meia-atacante: Ricardo Goulart
Atacante: Paolo Guerrero

Formação: 4-3-1-2

Goleiro: Marcelo Grohe 
Lateral-direito: Mayke
Zagueiro: Gil
Zagueiro: Pedro Geromel
Lateral-esquerdo: Zé Roberto
Volante: Souza
Volante: Lucas Silva 
Volante: Charles Aránguiz (Internacional) - 25 anos
Meia-armador/ Enganche: Ricardo Goulart
Atacante: Diego Tardelli
Atacante: Paolo Guerrero 

Formação: 3-5-2

Goleiro: Marcelo Grohe
Zagueiro: Pedro Geromel
Zagueiro: Gil
Zagueiro: Jemerson (Atlético-MG) - 22 anos
Ala-direito: Mayke
Volante: Lucas Silva
Volante: Souza
Ala-esquerdo: Zé Roberto
Meia-armador: Ricardo Goulart
Atacante: Paolo Guerrero 
Atacante: Diego Tardelli

Formação: 4-3-3
Goleiro: Marcelo Grohe
Lateral-direito: Mayke
Zagueiro: Gil
Zagueiro: Pedro Geromel
Lateral-esquerdo: Zé Roberto
Volante: Souza
Volante: Lucas Silva
Meia-armador/ Meia-atacante: Ricardo Goulart
Atacante: Diego Tardelli
Centroavante: Marcelo Moreno (Cruzeiro) - 27 anos
Atacante: Paolo Guerrero


Melhor jogador: Ricardo Goulart (Cruzeiro)
Treinador: Marcelo Oliveira (Cruzeiro) - 59 anos
Revelação: Erik (Goiás) - 20 anos
Artilheiro: Fred (Fluminense) - 18 gols
Campeão: Cruzeiro
Libertadores: Cruzeiro, São Paulo, Internacional, Corinthians (Primeira Fase) e Atlético-MG (Campeão da Copa do Brasil)
Rebaixados: Vitória, Bahia, Botafogo e Criciúma


Por: José Victor 
Twitter: @josevitor83









quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

A Variação tática do Atlético Nacional contra o losango do 4-3-1-2 do River Plate, que terminou empatado no Atanasio Girardot


O Treinador Juan Carlos Osorio armou o Atlético Nacional no 3-3-3-1, com variação para o 3-3-1-3. Com o posicionamento de Díaz que entrou  como Ala-esquerdo. Com isso os verdolagas jogou com uma linha de três zagueiros: Bocanegra que é lateral-direito, mas jogou como zagueiro pela direita, Murillo aberto pela esquerda e Henríquez no meio da linha de três zagueiros. Na linha a frente dos zagueiros, tinha Mejía dando a saída de bola pelo centro, Bernal pela direita e Díaz pelo corredor esquerdo. Na terceira linha de três: Berrío pela direita e Copete pela esquerda voltando para recompor na marcação prinpalmente dos laterais, onde Berrío teve mais trabalho para marcar o lateral-esquerdo Vangioni, e Cardona como meia-armador, com a equipe marcando em bloco médio-alto. Mas quando atacava era no 3-3-1-3, com Copete pela esquerda e Berrío pela direita como pontas e Cardona armando as jogadas como enganche. Com Ruíz sempre como centroavante. 

O Treinador Marcelo Gallardo armou o River Plate no habitual 4-3-1-2, com losango no meio-de-campo. Ponzio como volante central, com Sánchez saindo pela direita, Rojas pela esquerda e Pisculichi como enganche no meio-campo. Teo Gutiérrez pela esquerda e Rodrigo Mora pela direita no ataque. 


Inicio de partida: River Plate no habitual 4-3-1-2, com losango no meio-de-campo. Já o Atlético Nacional marcando no 3-3-3-1 e atacando no 3-3-1-3. Com Berrío e Copete voltando para recompor na marcação, mas atacando como pontas e Cardona como enganche. Obs: lados iniciais da partida

No primeiro tempo, o Atlético Nacional marcando em bloco médio-alto, começou muito melhor. Chegou com perigo em chute de Cardona para grande defesa de Barovero. O River marcando em bloco médio, mas com balanceamento defensivo errado. O losango deixou muito espaços vazios do lado oposto da bola, além das infiltrações do lateral-esquerdo Vangioni que deixou muito espaço para a velocidade de Berrío. Os millionarios no setor ofensivo não conseguiu armar e penetrar na compactação da defesa do Nacional do treinador Juan Carlos Osorio de 53 anos que foi assistente técnico do Manchester City entre 2001 e 2006. A marcação do Nacional foi eficiente no primeiro tempo, mais ainda com alguns erros de balanceamento defensivo.

Pisculichi o enganche do River não estava conseguindo armar, muito pela forte intensidade da marcação do bom volante do Atlético Nacional, chamado Mejía. Tem um bom passe e marcar muito bem é um volante moderno. Seria uma boa contratação para os clubes brasileiros.


O Atlético Nacional retomou a bola, nesse momento o Atlético Nacional está posicionado no 3-3-3-1, pois Copete estava ajudando na marcação e Berrío está com a bola. Com Cardona penetrando entre o espaço vazio de Funes Mori e Pezzela. A imagem mostra o losango no meio-campo do River Plate, com Ponzio como volante central, Sánchez saindo pela direita, Rojas pela esquerda e Pisculichi como enganche. Com algumas falhas defensivas, deixando sempre muito espaço no lado oposto que está a bola.  Reprodução: Fox Sports


Correção: Onde está o nome Rojas na verdade é Mejía. Os números 1, 2 e 3 significa os espaços vazios deixado pela marcação do Nacional, que nesse momento estava desorganizada, O zagueiro Murillo saiu para fazer o combate no meio-campo deixando o espaço vazio 1, onde Rodrigo Mora poderia entrar livre. Outro erro foi Mejía que esqueceu Sánchez, e Bernal que deveria está ocupando aquele espaço para fazer a cobertura deixando o espaço vazio 2. Outro erro foi Berrío que não voltou para recompor pela direita deixando o espaço vazio 3. Sorte do Nacional, que o River não aproveitou. Reprodução: Fox Sports



Os Verdolagas ainda teve boas oportunidades com cruzamento de Cardona para Bocanegra cabecear para fora. Mas quem teve uma grande chance foi os millonarios, em chute cruzado de Vangioni que Teo Gutiérrez não alcançou. Aos 34 minutos, Cardona enfiou a bola no espaço vazio entre Funes Mori e Vangioni, Berrío fez a diagonal e abriu o placar para os verdolagas no Atanasio Girardot.

O Atlético Nacional perdeu Bernal que saiu machucado para entrada de Guerra que não manteve a qualidade na saída de bola e na marcação de Bernal. O time colombiano ainda chegou em mais uma penetração pela direita de Berrío que chutou para grande defesa de Barovero. Os verdolagas comandou a posse de bola com 54,1 %, mas faltou ser mais eficiente na finalização. Nas finalizações certas: foram quatro do Nacional e nenhuma do River no primeiro tempo.

Na volta para o segundo tempo, o River Plate voltou muito melhor. Chegou com perigo em linda bola de Teo Gutiérrez para Sánchez que chutou para defesa de Armani. Pisculichi acordou e o River também. Armani fez uma grande defesa em chute de Pisculichi. No Atlético Nacional saiu Copete para entrada do volante Pérez, com isso passou Guerra para função de winger pela esquerda  do meio-campo no 3-3-3-1. Nos Millionarios, saiu o lateral-direito Mammana que marcou bem Copete e entrou Solari improvisado na função de Lateral-direito.

Os Verdolagas chegou com perigo novamente pela direita, Berrío deu um belo cruzamento para Pérez cabecear no travessão. Aos 20 minutos, Pisculichi chutou de fora da área para empatar a partida para os Millonarios no Atanasio Girardot. O treinador Marcelo Gallardo, tirou Rodrigo Mora para entrada de Cavenaghi com isso Teo Gutiérrez passou a jogar mais pelo flanco direito do ataque. 


No flagrante tático, mostra o 3-3 defensivo do 3-3-3-1/3-3-1-3 do Nacional. A saída de bola da linha de três zagueiros, com  Cavenaghi e Teo Gutiérrez fazendo o pressing na saída de bola do time colombiano. Reprodução: Fox Sports

Aos 24 minutos, em escanteio, Barovero falhou e Berrío cabeceou para fora. Osorio errou ao tirar Berrío que era a principal opção de velocidade no time, já que Guerra não entrou bem no primeiro tempo, ele tirou berrío para entrada de Guisao na mesma função como winger pela direita na execução do 3-3-3-1.

O Nacional ainda chegou com perigo em chute de Cardona para defesa de Barovero. Já o River chegou com Funes Mori que cabeceou para fora. O treinador Marcelo Gallardo, tirou Pisculichi para entrada do volante Kranevitter. Não abdicou do 4-3-1-2, adiantou Ponzio para função de enganche e para marcar o passe de Mejía, e deixou Kranevitter como volante central, Sánchez pela direita e Rojas pela esquerda no losango do meio-de-campo. Com Cavenaghi e Teo Gutiérrez no ataque.


Formação após todas as substituições: O Atlético Nacional no 3-3-3-1, marcando em bloco médio-alto. O River Plate no habitual 4-3-1-2, adiantando Ponzio na função de enganche.

O Atlético Nacional com maior posse de bola(54,7%), mesmo com um segundo tempo fraco. Nas finalizações certas: foram seis do Atlético Nacional e três do River Plate.

No Monumental de Núñez, O Atlético deve preencher o meio-campo, e explorar os flancos principalmente o direito com Berrío para aproveitar a fragilidade defensiva do lateral-esquerdo Vangioni. O Lateral-direito Mercado do River, volta de suspensão e deve ser titular. Para o River tem que reforçar a marcação pelo setor esquerdo defensivo, e ser inteligente no Monumental. Procurar fazer o gol nos primeiros minutos, aí ter velocidade nos contragolpes. Já que não tem critério de gol fora de casa na final da copa Sul-Americana, e as duas equipes vai em busca da vitória. Vamos assistir, deve ser um grande jogo.

*Estatísticas retiradas do Footstats 

Por: José Victor
Twitter: @josevitor83





























segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Em partida equilibrada taticamente, City com velocidade e mais técnica vence o organizado Southampton



O Southampton entrou no 4-2-3-1, com a dupla de volantes Wanyama e Schneiderlin. Com uma linha de três no meio-campo: Tadic pela direita e Mané pela esquerda como wingers, e Davis centralizado. Mas dependendo do posicionamento de Schneiderlin executava o 4-1-4-1, deixando Wanyama entre as duas linhas de quatro. Graziano Pellè mais a frente como centroavante. Os Saints executava a marcação em bloco médio.


O Manchester City entrou no 4-2-3-1, com Yaya Touré e Fernandinho como volantes. Navas pela direita como winger, Nasri pela esquerda e Jovetic centralizado, com os dois últimos alternando entre o centro e a esquerda. Agüero com muita movimentação no ataque. Os citizens executava a marcação em bloco médio.

Inicio de partida: O Southampton no 4-2-3-1, mas dependendo do posicionamento de Schneiderlin executava o 4-1-4-1, marcando em bloco médio. O Manchester City no 4-2-3-1, marcando em bloco médio.

O Jogo começou com as duas equipes compactadas, e encurtando os espaços do adversário. Agüero que é o melhor jogador da temporada nos citizens sofreu um pênalti que não foi marcado pelo árbitro. Com a marcação encaixada de ambas equipes, não teve muitos lances de perigo nos primeiros 15 minutos da partida. Faltou penetração, armação e triangulação no setor ofensivo das equipes. Em boa jogada, Graziano Pellè chutou para boa defesa de Hart, no rebote mais uma defesa de Hart. 

Os Saints tentava propor o jogo, mas não tinha a qualidade de um meia-armador que pense o jogo e tenha qualidade de passe para colocar os wingers e os laterais em profundidade, e para deixar o centroavante na cara do gol. Mas tem uma equipe organizada e compactada. Já o City jogou explorando a velocidade no contra-ataque. No último lance de perigo do primeiro tempo, Jovetic chutou e Alderweireld tirou na linha. O Southampton com 48% de posse de bola contra 52% do City no primeiro tempo. 

Na volta para o segundo tempo, o volante Schneiderlin saiu machucado para entrada do zagueiro Yoshida. Com isso Alderweireld passou a jogar como volante na execução do 4-2-3-1. A partida voltou com os dois times com mais agressividade no ataque. Tadic chutou para fora com perigo. Mas quem fez o gol foi o City, Agüero deu um bom passe para Yaya Touré fazer um bonito gol no St. Mary's Stadium.


O Treinador Manuel Pellegrini fez uma substituição técnica e tática, saiu Jovetic que não fez uma boa partida para entrada de Milner. Com a substituição, Nasri passou a jogar centralizado, Milner pela esquerda e Navas pela direita como wingers na linha de três do 4-2-3-1. O Saints chegou com perigo em chute de Mané para fora. 


No Manchester City saiu Nasri para entrada de Frank Lampard que entrou na mesma função de meia-armador centralizado no meio-de-campo. No Southampton, o Treinador Ronald Koeman tirou Mané que não aproveitou sua velocidade pelo flanco esquerdo e não fez uma boa partida para entrada de Long que entrou na mesma função como winger pela esquerda.  Aos 23 minutos, o City perdeu uma grande oportunidade com Agüero que na pequena área chutou para fora, mas estava pressionado por um jogador adversário.


Aos 28 minutos, falha de Yaya Touré, o zagueiro Mangala precisou fazer a falta em Long e foi expulso. Pellegrini rapidamente tirou Navas e colocou o zagueiro Demichelis, se fechando no 4-4-1, com Fernandinho pela direita, Yaya Touré e Lampard pelo centro e Milner fechando pela esquerda a linha de quatro na frente da defesa. Agüero mais a frente saindo com velocidade para o contragolpe. Mesmo com um jogador a menos, os citizens fez mais um gol, Miller tocou para Lampard fazer um golaço em chute forte e colocado. 



O 4-4-1 do Manchester City, marcando em bloco médio/baixo, e saindo com velocidade no contragolpe.

Após o gol sofrido, Ronald Koeman tirou Davis para entrada de Mayuka, com isso Tadic passou a jogar centralizado, Mayuka pela direita e Long pela esquerda como wingers no meio-campo, e Pellè como centroavante no 4-2-3-1. Mas em um contragolpe mortal, Agüero recebeu e deu um lindo passe para o lateral-esquerdo clichy que penetrou livre  pela direita para fazer mais um lindo gol para os citizens. 

O zagueiro  Kompany acabou saindo machucado em algum lance, com isso Pellegrini recuou Yaya Touré para função de zagueiro pela direita. Fechando o time no 4-3-1, marcando em bloco baixo. O Southampton não conseguiu criar mesmo com superioridade numérica de dois jogadores. O Southampton com 46% de posse de bola contra 54% do Manchester City. 



Formação final após a contusão de Kompany, expulsão de Mangala e todos as substituições: O Manchester City executando o 4-3-1, marcando em bloco baixo. O Southampton executando o 4-2-3-1, marcando em bloco médio/alto.

O Manchester City com a vitória chega na segunda colocação com 27 pontos, mas o líder Chelsea tem uma boa vantagem com 33 pontos. O organizado Southampton perdeu a posição de vice-líder e fica com 26 pontos na terceira colocação. 

* Estatísticas retiradas do Squawka


Por: José Victor
Twitter: @josevitor83

















quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Atlético-MG é Campeão da histórica Copa do Brasil de 2014



Parabéns a todos os atleticanos. O Atlético-MG é campeão da Copa do Brasil. Com viradas espetaculares nas Quartas de final e semifinal. Nas Oitavas de final venceu o Palmeiras no Pacaembu por 1 a 0, no jogo de volta foi 2 a 0 para o Atlético-MG no Independência. 

Nas Quartas de final contra o Corinthians perdeu por 2 a 0 na Arena Corinthians e ganhou por 4 a 1 no Mineirão. Na Semifinal aconteceu o mesmo contra o Flamengo, perdeu no Maracanã por 2 a 0 e fez 4 a 1 no Mineirão. Mas na Final foi superior no Independência e venceu por 2 a 0. Ontem no Mineirão foi novamente superior e venceu por 1 a 0, mas não apaga o segundo título consecutivo do Cruzeiro de Campeão Brasileiro. Parabéns Futebol Mineiro.

O Cruzeiro entrou no habitual 4-2-3-1, mas com Nilton e Henrique como volantes. Na linha de três do meio-campo: Éverton Ribeiro pela direita e Willian pela esquerda como wingers, Ricardo Goulart flutuando no meio-de-campo e Marcelo Moreno como centroavante. Cruzeiro marcando em bloco médio.


O Atlético-MG entrou no habitual 4-2-3-1, com a novidade Rafael Carioca e Leandro Donizete como volantes. Na linha de três do meio-campo: Dátolo flutuando no meio, Carlos pela esquerda e Luan pela direita como wingers. Diego Tardelli como "falso 9", saindo para os flancos, abrindo espaço para as diagonais de Luan, Carlos e a penetração de Dátolo pelo meio. Atlético-MG marcando em bloco médio.

Os dois times no 4-2-3-1.

No primeiro tempo, o Atlético-MG com marcação encaixada no meio-de-campo, principalmente nos volantes do Cruzeiro( Nilton e Henrique), pois eles são responsáveis pela saída de bola e pela transição do meio para o ataque, mas Lucas Silva o volante que tem a maior qualidade de passe do elenco, ficou no banco de reservas. O treinador Marcelo Oliveira preferiu Nilton por ter bom chute de longa distância e tem bom aproveitamento nas jogadas aéreas.


O Treinador Levir Culpi foi muito inteligente e o Atlético-MG executou a marcação na seguinte configuração: Diego Tardelli - Zagueiros, Carlos - Ceará, Rafael Carioca - Nilton, Dátolo - Henrique, Leandro Donizete - Ricardo Goulart, Luan - Egídio, Douglas Santos - Éverton Ribeiro, Marcos Rocha - Willian, Jemerson - Marcelo Moreno e Leonardo Silva ficava com a sobra, com isso neutralizou o meio-de-campo do Cruzeiro. (-) marcava


Aos 12 minutos, o Atlético-MG teve uma grande oportunidade, em contra-ataque, Luan enfiou para Marcos Rocha que chutou para defesa de Fábio, no rebote, Diego Tardelli chutou para fora. Aos 15 e 19 minutos, o Cruzeiro perdeu duas boas oportunidades, na primeira, Ricardo Goulart chutou para fora. Na segunda, Marcelo Moreno também chutou para fora.

Com 22 minutos de jogo, o Cruzeiro tinha 53,4% de posse de bola, mas sem agressividade, armação, movimentação, e infiltração dos meias. O Atlético-MG com a proposta correta de marcação em bloco médio e explorando os flancos no contra-ataque. O lateral-direito Ceará que não estava 100% sofreu com a velocidade e movimentação de Carlos e Diego Tardelli. O gol do Atlético-MG era questão de tempo.


Aos 24 minutos, em falta cobrada por Dátolo, Diego Tardelli livre desviou de joelho para fora. O Polivalente Luan saiu machucado para entrada de Maicosuel, que  entrou como winger pela esquerda, com Carlos pela direita, mas pouco depois inverteu e Carlos voltou a jogar como winger pela esquerda no meio-campo. Cruzeiro continuou atacando, sem sucesso, pois Willian, Ricardo Goulart, Marcelo Moreno e Éverton Ribeiro estavam em noite péssima. 


Aos 42 minutos, Diego Tardelli enfiou para maicosuel que chutou e Fábio fez uma boa defesa, no rebote, Dátolo chutou sem goleiro para fora. Aos 47 minutos, em lindo cruzamento de Dátolo para Diego Tardelli cabecear e fazer 1 a 0 para o Galo.


No primeiro tempo, o Cruzeiro teve maior posse de bola, 53,9% contra 46,1% do Atlético-MG. Nas finalizações certas: foram 4 para o Galo e nenhuma para a Raposa. ( Estatísticas: Footstats )


Na volta para o segundo tempo, o volante Henrique saiu machucado para entrada do volante Willian Farias. Atlético-MG continuou melhor e chegou com perigo em bela jogada de Douglas Santos para Maicosuel cabecear sem ângulo para fora. A única jogada do Cruzeiro que levou muito perigo, foi em chute de Éverton Ribeiro por cobertura para fora. O Cruzeiro tentou explorar os flancos, mas o Atlético-MG neutralizou muito bem.


O Treinador Marcelo Oliveira tirou Willian para entrada de Dagoberto que fez a mesma função de winger pela esquerda. Aos 24 minutos, mais um machucado no Atlético-MG, Rafael Carioca que fez uma boa partida saiu machucado para entrada de Pierre, que fez a mesma função como volante pelo setor esquerdo. Aos 30 minutos, Dátolo cobrou a falta e soltou uma bomba no travessão. 


O Treinador Marcelo Oliveira foi com tudo para o ataque, tirou o lateral-direito Ceará para entrada de júlio Baptista, com isso passou Willian farias para função de lateral-direito. Com Nilton entre as duas linhas de quatro. Na linha de quatro do meio-campo: Dagoberto pela esquerda e Éverton Ribeiro pela direita como wingers, Júlio Baptista e Ricardo Goulart centralizados. Com Marcelo Moreno como centroavante na execução do 4-1-4-1.


Aos 38 minutos, Leandro Donizete foi expulso. Após confusão, Levir culpi tirou Diego Tardelli para entrada do volante Eduardo, e terminou marcando em bloco médio/ baixo na execução do 4-5-0. Fim de partida: Atlético-MG é campeão da Copa do Brasil.

Formação após todas as substituições e a expulsão de Leandro Donizete: O Atlético-MG no 4-5-0, marcando em bloco médio/baixo. O Cruzeiro no 4-1-4-1, marcando em bloco alto.

O Cruzeiro comandou a posse de bola com 55,4% contra 44,6% do Atlético-MG, posse que não vale nada quando não tem agressividade, infiltração, tabelas e triangulações no setor ofensivo. Nas finalizações certas: o Atlético-MG finalizou cinco vezes corretamente contra apenas uma do Cruzeiro. (Estatísticas: Footstats)




O Mapa de Calor do Atlético-MG: muita movimentação e explorando os flancos, principalmente o flanco esquerdo, com Diego Tardelli e Carlos. Pois o lateral-direito Ceará não estava 100% e após as substituições Willian farias jogou improvisado na função de lateral-direito. (Fonte: Footstats)


O Mapa de Calor do atacante Diego Tardelli: Jogou como "falso 9", saindo para os flancos e abrindo espaços para as diagonais de Luan, Carlos e a penetração de Dátolo pelo meio.  

O Mapa de Calor do Cruzeiro: O meio-de-campo foi bem neutralizado pela marcação forte do rival. Com isso não conseguiu explorar os flancos do campo, com Willian e Éverton Ribeiro e os laterais não fazia a infiltração. ( Fonte: Footstats) 

O Mapa de Calor de Ricardo Goulart: Flutuando no meio-campo, se aproximando de Éverton Ribeiro pela direita. Não conseguiu armar e penetrar entre os zagueiros. (Fonte: Footstats )

Por: José Victor

Twitter: @josevitor83























segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Cruzeiro vence o Goiás e é Tetracampeão do Campeonato Brasileiro


                              
Parabéns a todos os Cruzeirenses. O Cruzeiro conquistou o segundo título consecutivo com organização, e planejamento a médio e longo prazo. Montou um elenco sem grandes estrelas ou que estavam em um mal momento nos seus clubes. E Contratou Marcelo Oliveira um excelente Treinador que ganhou dois títulos estaduais e foi vice-campeão da Copa do Brasil em 2011 e 2012 no Coritiba. Foi para o Vasco, não fez um bom trabalho, mas o Cruzeiro apostou é deu certo. Além do bom trabalho nas categorias de base. O Cruzeiro ainda pode conquistar a Tríplice coroa contra o Atlético-MG na decisão da Copa do Brasil, onde perdeu o primeiro jogo por 2 a 0. Para ser Campeão, o time Celeste vai precisar ser guerreiro, como o maior rival Atlético-MG foi nas quartas de final e Semifinal da Copa do Brasil.


O Cruzeiro entrou no seu habitual 4-2-3-1, com a dupla de volantes Henrique e Lucas Silva, Willian pela esquerda e Éverton Ribeiro pela direita como wingers, e Ricardo Goulart centralizado na linha de três. Com Marcelo Moreno como centroavante. Cruzeiro marcando em bloco médio/alto.

O Goiás entrou no 4-1-4-1, que tinha Amaral entre as duas linhas de quatro. David  e Ramon centralizados, David voltando muito para recompor. Thiago Mendes como winger  pela direita, Samuel como winger pela esquerda, marcando o lateral-direito Mayke  e com Erik como " falso 9 ", saindo para os flancos, abrindo espaços para as diagonais dos meias. Goiás marcando em bloco médio/baixo. 


Inicio de partida: Goiás no 4-1-4-1, marcando em bloco médio. Cruzeiro executando o habitual 4-2-3-1, marcando em bloco médio/alto. Obs: Lados iniciais da partida.


No primeiro tempo, o Cruzeiro jogou explorando o flanco direito, com Mayke e Éverton Ribeiro, pois o esquerdo estava sem condições de jogo, com poças d'água. Com isso muitas bolas foram alçadas na área. Mayke iniciou o jogo muito bem, e deu um belo Cruzamento para Ricardo Goulart que penetrou entre os zagueiros e cabeceou para fazer 1 a 0. O Cruzeiro arriscava em chutes de fora da área. Aos 22 minutos, em cruzamento, o zagueiro Léo falhou e Samuel  fez um golaço no Mineirão, empatando a partida.


O Goiás melhorou na partida, explorando a velocidade de Thiago Mendes e Erik pela direita - mesmo com poças d'água. Aos 30 minutos, em cruzamento, Ramon livre chutou para boa defesa de Fábio. O Cruzeiro ainda chegou com perigo, Léo cabeceou e a bola passou muito perto do gol.



Os dois times voltaram o mesmo, mas com o campo mais seco. O Cruzeiro continuou melhor, mas deixando espaços para o contra-ataque Esmeraldino. Aos 8 minutos, o Goiás pediu pênalti, no lance duvidoso, onde Henrique teria colocado a mão na bola. O Cruzeiro chegou com perigo, Egídio chegou livre para cabecear para fora. Aos 17 minutos, boa jogada de Willian pela esquerda para Éverton Ribeiro cabecear e fazer 2 a 1 para o time Celeste. No Goiás, Erik jogava mais pela esquerda.

O Treinador Marcelo Oliveira, tirou Lucas Silva para entrada de Nilton. O Treinador Ricardo Drubscky, mudou o lateral-esquerdo, saiu Felipe Saturnino que não fez uma boa partida para entrada de Lima.

O Goiás teve duas grandes chances em 3 minutos, Bruno Rodrigo desviou para o próprio gol, Fábio salvou. Logo depois, Thiago Mendes chutou a bola desviou e bateu na trave.  No time campeão, saiu Marcelo Moreno para entrada de Júlio Baptista, com isso terminou com Ricardo Goulart como " falso 9 ", na execução do 4-2-3-1.

No time Esmeraldino, saiu Ramon para entrada de Esquerdinha. Aos 41 minutos, em cruzamento na área, Samuel cabeceou para defesa do goleiro Fábio. O Treinador Marcelo Oliveira foi obrigado a improvisar, Mayke saiu com dores para entrada do volante Eurico, com isso o Volante Henrique fez a função de lateral-direito. Mas Marcelo Oliveira não abdicou do 4-2-3-1. No Goiás, saiu David para entrada de Welinton Júnior. O Time Esmeraldino terminou no 4-1-3-2, com Samuel e Erik no ataque, com uma linha de três no meio-campo: Welinton Júnior pela esquerda, Esquerdinha centralizado e Thiago Mendes pela direita.



Fim de partida: Cruzeiro conquistou o segundo título consecutivo do Campeonato Brasileiro. É foi tetracampeão do Campeonato Brasileiro (1966, 2003, 2013 e 2014).
 
Formação após todas as substituições: Cruzeiro no 4-2-3-1, marcando em bloco médio. Goiás no 4-1-3-2, marcando em bloco médio/alto.


O Cruzeiro com maior posse de bola, 54,6% contra 45,4% do Goiás. Nas finalizações certas, o Cruzeiro finalizou sete vezes contra seis do Goiás. O time Celeste trocou 341 passes( com 92% de aproveitamento), Já o Esmeraldino trocou apenas  203 passes ( com 89% de aproveitamento).  ( Estatísticas: Footstats ) 


O Mapa de calor, confirma que o Cruzeiro explorou muito o flanco direito, com Éverton Ribeiro e Mayke, além da aproximação de Ricardo Goulart. (Fonte: Footstats)


Como expliquei no mapa anterior, Éverton Ribeiro como winger pela direita, com boas tabelas e triangulações. (Fonte: Footstats)


O Mapa de calor mostra que o Jovem atacante Erik teve boa movimentação no ataque. No primeiro tempo, jogou como " falso 9 ", abrindo muito pela direita. No segundo tempo, jogou mais pela esquerda.  (Fonte: Footstats)